segunda-feira, 17 de março de 2008

ANÁLISE AO JOGO 13: Alenquer 4 – Livramento 1



Estamos a atravessar a fase menos positiva em termos classificativos da nossa época.
Aquilo que em determinados momentos me transmitiram do interior do campo para o banco foram uma sensação de comodismo e de incapacidade difíceis de explicar.
Dificilmente se consegue explicar o futebol quando de uma defesa se faz um ataque e de um ataque se faz uma defesa.
No fundo resumo este jogo com uma máxima que prevalece, o querer está acima do poder!!!
Encontrando uma equipa apática no primeiro tempo que se deixo levar pelas intenções dos adversários, realizando o jogo ao ritmo que o adversário impunha. Após algumas rectificações e umas palavras menos correctas alteramos algumas coisas mas voltamos a entrar muito mal com um golo sofrido ainda antes do primeiro minuto de jogo.
Pouco tempo depois deu-se a viragem, num momento em que sinto que precisava de jogadores activos na frente para poder passar a permeável equipa adversária (tendo em conta que os jogadores do ataque parecia apáticos e adormecidos) é numa arrancada do Manuel em passa pelos 10 jogadores da equipa adversária, partindo da defesa onde ganha a bola e num lance de fúria, persistência, raiva contra a o modo passivo com que alguns colegas enfrentavam a partida arranca e passa todo o campo passando por toda a equipa adversária ganhado uma serie de ressaltos e na cara do guarda-redes já isolado depois de um gincana perfeita marca o golo que mudo por completo o jogo.
Sentindo que os defesas me dariam a garra e entrega que precisava na frente decido mudar todo o ataque com a defesa acabando a partida com os dois defesas centrais a fazerem uma bela exibição e a darem um exemplo aos avançados pela sua luta e entrega.
Assim e como que por osmose esta energia foi contagiando todos aqueles que até então parecia adormecidos e jogo passou a ser jogado apenas no nosso meio campo ofensivo. Tendo o nosso adversário a necessidade de recorrer a faltas sucessivas para travar tal caudal ofensivo.
Acreditamos tarde demais…
Deixamos uma boa imagem só e apenas numa segunda parte em que a entrega e dedicação se superiorizaram a razão.

Para aqueles que não gostam de se esforçar e de ultrapassar obstáculos saboreando as vitórias e as conquistas com um sorriso de confiança e determinação não estão em sintonia comigo. Não pactuo com quem acredita que se faz só por fazer sem o mínimo de entrega e dedicação.

3 comentários:

Filipe disse...

Se na primeira parte do jogo estivessemos com a força de vontade da segunda acho que o jogo seria totalmente diferente!

Tiago Octício disse...

Não podemos deixar qu o tempo corra sem que tenhamos a capacidade e a humildade de procurar pelos nosssos objectivos!

Esperamos... esperamos e quanto quisemos e vimos que eramos capazes era tarde de mais!

Anónimo disse...

eu axo ke deviamos ter acreditado desde inicio!!
na primeira parte estivemos a dormir e so acordamos kuando na segunda parte o resultado era mt dificil de recuperar...